Alta tecnologia para medir estoque de carbono florestal:
Como tecnologias avançadas de sensoriamento remoto podem melhorar a quantificação da biomassa na Amazônia brasileira?
A tecnologia do sensoriamento remoto vem avançando rapidamente, tornando possível escanear uma floresta em 3D e obter centenas de imagens em faixas de radiação que vão além do que nossos olhos podem ver. Uma grande quantidade de informações altamente detalhadas sobre as florestas abre a possibilidade de melhorar as estimativas dos estoques de carbono, mas também cria um desafio para encontrar as melhores estratégias de modelagem.
A estimativa precisa da biomassa acima do solo (AGB) é fundamental para estratégias eficazes na conservação dos ecossistemas e na mitigação das alterações climáticas. No entanto, ainda é um desafio estimar a AGB em escalas regionais e locais. A boa notícia é que temos ferramentas poderosas à nossa disposição: tecnologias avançadas de sensoriamento remoto, como o "Light Detection And Ranging" (LiDAR), um sensor a laser, e o Imageamento Hiperespectral (HSI). Essas ferramentas inovadoras nos oferecem uma perspectiva única sobre a estrutura e a funcionalidade das florestas, capturando detalhes em uma resolução submétrica. Ao aproveitar o seu potencial sinérgico, podemos melhorar as estimativas da AGB e contribuir para um futuro sustentável.
Neste estudo de caso, embarcaremos em uma viagem pela Amazônia brasileira, onde exploraremos o potencial de dados aerotransportados do LiDAR e do HSI, bem como da combinação dos dois. Através de experimentos com diferentes métodos de regressão, buscamos melhorar nossas estimativas de AGB nesta notável região de floresta tropical.
Javascript is required to use Gala.