Restauração baseada em traços funcionais:
A restauração híbrida pode melhorar a resistência a espécies invasoras e os serviços ecossistêmicos?
Você percebe que escolher as espécies corretas para a restauração requer a mesma estratégia lógica que montar a escalação de time esportivo?
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Nesta era do Antropoceno, restaurar para uma condição anterior talvez não seja viável em todas as situações, devido à falta de informação, urbanização, espécies invasoras ou mudanças climáticas. Quando a melhoria do local e dos serviços ecossistêmicos é desejada, uma opção valiosa pode ser o ecossistema híbrido, no qual as espécies são plantadas juntas, mesmo que não tenham coexistido juntas historicamente. As Ilhas Havaianas são conhecidas pela prevalência de espécies exóticas, muitas das quais são altamente invasoras e degradam a estrutura e função dos ecossistemas. Um experimento de restauração em uma floresta úmida de planície invadida no Hilo, Havaí, testa a combinação de quatro espécies diferentes (times)—incluindo tanto espécies nativas quanto exóticas não-invasoras—selecionadas cuidadosamente com base na teoria dos traços funcionais. Os grupos de espécies são monitorados durante cinco anos para determinar se os ecossistemas híbridos podem alcançar os objetivos de aumentar a captação de carbono, promover a regeneração da biodiversidade nativa, resistir a espécies invasoras e manter baixos níveis de manutenção. Como os ecossistemas híbridos representam uma mudança de paradigma no planejamento da restauração, as opiniões sobre os valores e funções das espécies exóticas serão desafiadas. Este módulo explora como o apoio à recuperação de florestas tropicais no Antropoceno gera decisões difíceis para os profissionais da restauração, que precisam considerar quais espécies pertencem a um ecossistema e quais compensações são aceitáveis--no contexto de metas biológicas e realidades econômicas. Este módulo é especialmente adequado nos componentes de discussão em classe.
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